Volta do trem à Serra da Estrela...

...Magé Aprova!
O grupo de trabalho pela reativação da ferrovia na Serra da Estrela  (GTTrem) recebeu nesta semana o apoio dos vereadores Bernardo Rossi e Paulo Igor, ambos do PMDB. Os parlamentares se reuniram com o GTTrem e o prefeito de Magé, Rozan Gomes. Representantes do governo do estado e das prefeituras de Petrópolis e de Magé devem assinar o termo de cooperação para a reativação da Estrada de Ferro Príncipe Grão Pará nas próximas semanas. O projeto orçado em aproximadamente R$ 70 milhões prevê a recomposição de seis quilômetros de trilhos, sendo quatro no trecho entre o Alto da Serra e a raiz da Serra, e dois deste ponto até a Vila Inhomirim, em Magé. A previsão é de que a linha férrea entre em operação até a Copa do Mundo em 2014, e atenda mais de mil pessoas por dia, uma média de  400 mil por ano. O preço das passagens deverá variar entre R$ 15 e R$ 25 e o percurso até Magé poderá ser  feito em menos de 30 minutos.
“Fomos procurados na Câmara pelo GTTrem, que falou sobre a importância do forte envolvimento da prefeitura de Magé nesse projeto. Conseguimos agendar a reunião com o prefeito Rozan Gomes, que mostrou firme interesse em agilizar o processo. O estado também reconhece a importância da reativação da estrada de ferro. Sua implementação tem o apoio do governador Sérgio Cabral, que designou o secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Transportes, Júlio Lopes, para acompanhar seu desenvolvimento. A reunião em Magé foi muito produtiva. Nossa expectativa agora é de que a assinatura do termo de cooperação entre o estado e os municípios seja formalizada em uma cerimônia no Museu Imperial, com a presença do governador”, disse Bernardo.  Deputado eleito, Bernardo Rossi se comprometeu a, na Alerj, buscar mecanismos para tornar o projeto realidade.
A reunião foi acompanhada também pelo presidente eleito da Câmara, Paulo Igor, e pelo vereador Albano Filho (Baninho). “Ficamos muito satisfeitos com o resultado desta reunião, pois o envolvimento da prefeitura de Magé é um ponto importante para que esse projeto saia do papel.  O compromisso de trabalhar pelo projeto, por parte do prefeito de Magé, era considerado crucial pelos integrantes do GTTrem”, acrescenta Paulo Igor.
Ao receber a comissão do GTTrem, o prefeito de Magé assinalou que, além de impulsionar o turismo, o projeto pode significar meio de transporte alternativo entre Petrópolis e Magé e viabilizar a ligação marítima pelo Porto de Mauá, onde poderá haver o escoamento, no futuro, de transporte de carga e passageiros que utilizarão os dois meios de transporte, ferroviário e marítimo, beneficiando todo os estado do Rio de Janeiro.
“Não posso deixar de lembrar que Magé foi apontado como município estratégico para o Comperj e esses dois meios facilitam a chegada e produção das novas indústrias, que irão gerar riquezas para a região”, disse Rozan Gomes. O prefeito  agradeceu a visita do presidente da Câmara de Petrópolis e deputado eleito, Bernardo Rossi, e de toda a comissão. “Desejo sucesso ao seu mandato no Legislativo Estadual  e espero poder contar com sua ajuda e visão para o crescimento de Magé”, afirmou.

Projeto orçado em R$ 70 milhões

No mês passado, representantes das secretarias estaduais de Obras e transporte entregaram a minuta do termo de cooperação técnica para a reativação da Ferrovia Príncipe do Grão Pará ao chefe Gabinete da Prefeitura de Petrópolis, Carlos Abenza, e ao secretário de Planejamento, Aguinaldo Goivinho. O documento define as responsabilidades atribuídas a cada uma das partes envolvidas no projeto – governo do estado e as prefeituras de Petrópolis e Magé. Na ocasião, o vice-coordenador do GTTrem, Jonny Klemperer, destacou que a assinatura do termo de cooperação será um grande passo para a reativação da ferrovia.
De acordo com o projeto, toda a parte de infra-estrutura da ferrovia, como a instalação dos trilhos e viadutos ficará a cargo do governo do estado. As prefeituras de Petrópolis e Magé ficarão responsáveis pela  regulamentação fundiária e revitalização da área, projetos que serão custeados com recursos provenientes do Programa do Governo Federal, Minha Casa, Minha Vida. A execução do projeto requer investimentos da ordem de R$ 70 milhões, para obras de infra-estrutura, retirada de moradores, revitalização e a compra de trens.
Inaugurada em 1883, com as presenças do imperador  Dom Pedro II e do Barão do Rio Branco, a Ferrovia Príncipe Grão Pará funcionou durante 81 anos, sendo desativada em novembro de 1964.


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